Luander Oliveira

Muito do que vivenciamos no mercado de trabalho dificilmente está nos livros didáticos ou nas grades curriculares das universidades. O ambiente acadêmico molda fundamentos, apresenta conceitos e, sem dúvidas, é um pilar de conhecimento essencial. Mas, ao contrário do que muitos imaginam, ele não dá todas as respostas, especialmente quando falamos de marketing prático, performance e autonomia operacional dentro das empresas.

Ao longo da minha trajetória profissional, tive a oportunidade de passar por empresas globais como Google, LinkedIn e Nubank. Experiências que me mostraram o quanto o mercado real exige entrega, adaptação e estratégia muito além da teoria. E foi levando esse olhar prático que fundei a “Luander Oliveira – Marketing que Resolve”. Ao lado do nosso time, já ajudamos mais de 100 empresas a estruturar equipes de marketing, atuando em mais de 10 estados brasileiros com a missão de criar autonomia e resultados sustentáveis para negócios de diferentes segmentos.

Diariamente, percebo um ciclo comum: profissionais talentosos chegam das universidades familiarizados com as ferramentas e conceitos clássicos do marketing, mas encontram dificuldade quando precisam organizar a operação, estabelecer processos internos e, acima de tudo, entender estratégias que gerem resultados no dia a dia das empresas.

A universidade raramente ensina o quanto a cultura, a comunicação, a liderança e o jogo de cintura são determinantes para uma equipe de marketing performar. Poucos falam, por exemplo, sobre o desafio de convencer outras áreas da empresa sobre a importância do marketing, ou como engajar pessoas num processo de transformação, especialmente quando o objetivo é montar times internos capazes de entregar resultados de forma autônoma, sem dependência de fornecedores ou terceiros.

Ao longo dos anos, vi empresas investirem pesado em campanhas, técnicas e fornecedores externos, mas com enormes dificuldades em organizar o próprio “quintal”. O resultado? Desperdício de orçamento, retrabalho e uma sensação de estagnação, mesmo com times talentosos. E tudo isso poderia ser evitado com um olhar mais estratégico para a estruturação das operações internas, algo raramente abordado no ambiente acadêmico.

Na prática, montar times, desenhar processos eficientes e treinar pessoas para executar o marketing de maneira estratégica e consistente exige experiência, capacidade de adaptação, sensibilidade ao cenário do negócio e uma dose generosa de resiliência.

Meu convite aos empresários e profissionais da área é: permitam-se aprender com o mercado, buscar referências além da sala de aula e investir no desenvolvimento real das equipes. A universidade é importante, mas não substitui o poder transformador da vivência prática, da escuta ativa e da liderança estratégica.

Na “Marketing que Resolve”, nossa missão é justamente essa: levar conhecimento e estrutura para dentro das empresas, formando equipes que entendem a cultura do negócio e que sabem transformar planejamento em performance. Porque, no fim do dia, o que a universidade não ensina é que o sucesso real vem da soma de conhecimento, vivência e ação.